Os benefícios que contar histórias traz para a memória, a próxima tendência depois do Y2K e a semana de quatro dias úteis

Por Gabriela Junqueira

A história da memória

A humanidade teve três grandes revoluções, conta Yuval Harari em Sapiens, sendo a mais importante a cognitiva: quando começamos a criar histórias. Para mim, que cresci ouvindo narrativas criadas pelo meu pai, a imaginação sempre foi vista como um super-poder. Mas, o impacto contar histórias não é especial só para os pequenos, para os mais velhos também. O hábito de inventar novas realidades pode ajudar a retardar o aparecimento de doenças como o Alzheimer. Nesta matéria a Gama apresenta Inez, de 84 anos, que com a pandemia começou a reunir cerca de 40 mulheres idosas com o objetivo ajudá-las a exercitar a memória através da imaginação.

A era do espetáculo

Ao pesquisar o significado de uma fashion week no Google, o buscador define como um “evento da indústria de moda onde são mostrados os lançamentos”. Porém, foi-se o tempo em que era só isso. Hoje, talvez mais do que moda, as marcas e pessoas que passam por ali querem ser comentadas, gerar repercussão. Assim, a High Snobiety levanta a questão: até que ponto, as roupas ainda importam?

Depois dos anos 2000 

… chegou a vez de 2010! A próxima tendência a ser resgatada, de acordo com a Refinery 29, é o Cluttercore. Representada pela época dos blogs e sendo uma das suas maiores representantes a atriz e ex-blogueira Tavi Gevinson, a moda foi marcada por combinações de textura incompatíveis, tons arco-íris e um olhar atencioso para o vintage. Ansiosa para aderir ou, dessa vez, passa?

No divã

Ao retornar para o mesmo divã dez anos depois, a médica Natália Timerman faz um balanço do que mudou na sua vida. As perdas, os ganhos, as descobertas e os processos vividos são escancarados ao pisar na mesma sala de espera que entrava uma década antes. Natália nos lembra da experiência, quase que comum a todos, que visitar lugares que parecem parados no tempo nos causa, tal qual uma máquina do tempo.

Efeito placebo

Placebo nada mais é do que a simulação de um remédio, ou até uma vacina, que não deve provocar nenhuma reação e é testado para comprovar a efetividade de uma substância. Mas, apesar de ser feito para não causar nenhuma resposta, em média 30% dos que tomam algum placebo podem ter uma melhora causada por fatores psicológicos. Nesta matéria, a Mina Bem-Estar explica como esse fenômeno funciona e questiona o quanto os pensamentos podem ter, ou não, reações nos nossos corpos. 

O novo calendário

Já imaginou uma semana de trabalho com “só” quatro dias? Essa já é uma realidade em alguns países, e até no Brasil, e os resultados são surpreendentes. Em um estudo realizado no Reino Unido com 62 empresas a taxa de sucesso do novo modelo foi de 92%. Entre os benefícios estão o aumento de receita, produtividade e a diminuição de pedidos de dias de folga por motivos de doença. Alguns dos funcionários que participaram da avaliação relataram que, por exemplo, finalmente encontraram tempo para fazer algum curso que planejavam a anos. Ansiosa para essa moda pegar de vez por aqui?

Shania Twain nos lembra que está tudo bem envelhecer

Cantora, compositora e considerada uma das artistas mais bem sucedidas da cultura country, Shania Twain é antes de tudo uma mulher de 57 anos. Envelhecer em frente à indústria não é uma das tarefas mais fáceis, principalmente quando se é mulher, mas Shania não tem medo e diz que já cansou de se esconder. Recentemente, a cantora posou nua, coberta apenas de lama para uma capa alternativa de seu novo álbum, atitude que busca simbolizar o quanto ela está confortável na própria pele. Cansada de se esconder e ver a moda ser produzida apenas para corpos mais jovens, Shania abraça o espelho e sua versão natural, convidando todas nós a fazermos o mesmo.

Boa para quem?

Nesta reflexão sobre sexo, a educadora sexual Clariana Leal, questiona: quando você diz que quer ser boa de cama, é para quem? Crescemos em uma sociedade heteronormativa (que a pouco começou a mudar em passos lentos) e assim fomos ensinadas a ver o prazer como algo exclusivamente masculino e a pensar em impressionar com mil malabarismos e performances. Mas, não deveria ser assim. Pelo menos para mim, ser boa de cama é me sentir livre para dar prazer, mas antes disso, sentir. Estar confortável com o meu corpo, com o que estou e com o que estou fazendo naquele momento. Apesar de não ser o objetivo, consequentemente acaba existindo mais entrega, e assim, conexão. Mas isso é secundário. Clariana nos lembra que um bom sexo é composto por autoconhecimento, escuta e presença. E para tudo isso existir, antes o desejo feminino precisa ser naturalizado.

Cool Drops

Não podemos deixar de falar sobre…

Estilo ou apenas magreza? Essa matéria da Teen Vogue traz a discussão à tona.

Esta edição do clube do livro da Self nos lembra como encontrar micro alegrias quando a vida não está exatamente como gostaríamos.

A Free Free traz uma reflexão sobre processos e ciclos para ler já!